QUEM PEDALA CONNOSCO, NUNCA FICA INDIFERENTE...

Aqui estão estes 16 duros do asfalto que fizeram a volta da Lousã sempre na luta dos pontos

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Para o ano vamos inscrever 2 equipas na UCI.

agosto 2015 .Volta da Tocha e volta por cantanhede,meco,Carapinheira em alta velocidade.

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Correia,Nó,Helder,Agostinho,Abel,Scot,Nito,Bernardo,Paulo,Pedro,Duarte,Bacalhau

Prova de cicloturismo no Cartaxo

Prova de cicloturismo no Cartaxo

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Lance Armstrong

Vai regressar ao ciclismo profissional. Não para fazer meia-dúzia de corridas, ajudar a reabilitar o pelotão ou para ganhar dinheiro. O sete vezes vencedor da Volta a França quer, aos 37 anos, ganhar mais um Tour.
O céu é o limite para Lance Armstrong. O texano atingiu, em 2005, a glória velocipédica, quando conquistou sete Voltas a França consecutivas. Antes desse feito, havia anunciado que encostaria a bicicleta mal descesse do pódio de Paris e assim aconteceu. Desde esse momento até hoje, Lance dedicou-se à fundação “Livestrong”, criada por ele mesmo, para lutar contra o flagelo do cancro.
Segundo o próprio Lance, o regresso ao exigente mundo do ciclismo profissional é mais um passo para dar força a quem padece de cancro. É, portanto, um segundo regresso, de um dos atletas mais fantásticos de sempre, que, a meio da década de 90, contraiu cancro (nos testículos) e renasceu das cinzas para se tornar num dos grandes campeoníssimos do ciclismo.
“Nunca desistam” é a mensagem que Lance Armstrong quer passar, nas pedaladas da vida, do desporto e, agora de forma mais clara, da política.
Numa entrevista concedida à revista norte-americana “Vanity Fair”, que serviu para antever o anúncio do regresso, Armstrong revelou que, desde que se retirou do ciclismo profissional, nunca deixou de treinar e de pedalar. Na maior parte dos dias levanta-se às 5.30 horas, pega na bicicleta e percorre umas boas dezenas de quilómetros. Pelo meio, tem participado em algumas provas de BTT, com resultados aceitáveis.“Só tenho um problema. Às vezes, doem-me as costas”, revelou o campeão, adiantando que “isso resolve-se com mais e melhor treino”.
Dos vários exemplos dos regressos bem sucedidos à alta competição, Lance Armstrong inspirou-se no caso da nadadora norte-americana Dara Torres, que, aos 41 anos, e depois de duas paragens para ser mãe, voltou para ganhar três medalhas de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim. O desporto conhece outros casos de regressos bem sucedidos, como os de Mohammed Ali e Goerge Foreman no boxe, de Michael Jordan no basquetebol ou de Alain Prost na Fórmula 1.No seio do ciclismo profissional, o retorno de Armstrong tem provocado mais dúvidas do que certezas. Alguns dizem que Lance é homem para ganhar de novo a Volta a França, outros consideram que não tem qualquer hipótese. Entre estes, a opinião mais contundente é a de Federico Bahamontes, o primeiro espanhol a ganhar o Tour (em 1959). “Armstrong não ganha a Volta a França nem bêbedo e nem com todo o pelotão comprado”, sentenciou o “Águia de Toledo”, na experiência dos seus 80 anos.
Os organizadores do Tour encaram a situação com cautelas e o responsável máximo, Christian Preudhomme, lembrou que “quem quiser participar na prova deverá respeitar o regulamento antidopagem, que mudou nos últimos anos”.
De todas as formas, Armstrong promete voltar a marcar o ciclismo de forma mediática e ganhar ainda mais admiração, para iniciar uma carreira política, cuja pedalada só irá parar na presidência dos Estados Unidos.

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